domingo, 14 de julho de 2013

                         Lua
Olho-te distante na penumbra da minha inocência...
numa mitologia secreta perdida na tua essência,
lua longínqua, lua perdida...
Quantas promessas de amor no teu luar trocadas,
quantos abraços e bocas coladas,
quantas promessas e retalhos de vida!
Quantos olhos choraram na tua beleza,
quanta dor, quanta incerteza,
quanta paixão, traições e dissabor.
És a musa de poetas e enamorados,
és guardiã dos mais ínfimos pecados,
és a mais pura inspiração do amor!
Que beleza é essa tão resplandescente que nos faz sonhar?
Aqui me encontro eu lua,
como sendo tua,
protegida pelo teu luar!

Anabela Dias


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